Um zumbi é um "cadáver animado ressuscitado por meios místicos, como bruxaria". O termo é frequentemente aplicado na descrição de uma pessoa hipnotizada desprovida de consciência e auto-consciência, ainda ambulante e capaz de responder a estímulos circundantes.
Desde o final do século 19 , os zumbis têm adquirido popularidade notável especialmente na América do Norte e do folclore europeu.
Nos tempos modernos, o termo "zumbi" tem sido aplicado aos mortos-vivos presentes na ficção de horror. Alguns dos zumbis mais conhecidos provêm de filmes como A Noite dos Mortos Vivos, de George A. Romero (filme de 1968)
Vodu
De acordo com os princípios do Vodu, uma pessoa morta pode
ser revivida por um sacerdote ou feiticeiro. Zumbis permanecem sob o controle
do bokor já que não têm vontade própria.
Existe também dentro da
tradição ocidental africana do Vodu o "astral zumbi", que é uma parte
da alma humana, que é capturada por um sacerdote e usada para aumentar o poder
do sacerdote. O astral Zumbi é normalmente mantido dentro de uma garrafa que o
sacerdote pode vender aos seus clientes para dar sorte ou sucesso financeiro.
Acredita-se que, após um tempo, Deus tomará a alma de volta o que torna o zumbi
uma entidade espiritual temporária. A lenda Vodu sobre o zumbi diz ainda que
quem o alimenta com sal vai fazê-lo retornar para o túmulo.
Em 1937, enquanto pesquisava o folclore do Haiti, Zora Neale
Hurston encontrou o caso de uma mulher que apareceu em uma aldeia e uma família
alegou que ela era Felicia Felix-Mentor, uma parente que havia morrido e sido
enterrada em 1907 com idade de 29 anos. Hurston alegou que os rumores se
deveram ao uso de uma poderosa Droga psicoativa por parte das testemunhas do
fato, mas ela foi incapaz de localizar os indivíduos para obter mais informação.
Várias décadas depois, Wade Davis, um etnobotânico de
Harvard, apresentou um caso farmacológico de zumbis em dois livros, "A
Serpente e o Arco-Íris" (1985) e "Passagem das Trevas: A Etnobiologia
do Zumbi do Haiti" (1988).
Davis viajou para o Haiti em 1982 e, como
resultado de suas investigações, afirmou que uma pessoa viva pode ser
transformado em um zumbi injectando duas substâncias específicas na sua
corrente sanguínea (geralmente através de uma ferida). A primeira, chamada
pelos nativos de "coup de poudre" (do francês: tiro de pó), inclui a
tetrodotoxina (TTX), uma poderosa neurotoxina e frequentemente fatal encontrada
na carne do Baiacu (ordem Tetraodontidae). A segundo consiste numa poção com
drogas dissociativas tais como a datura. Acredita-se que estas substâncias
associadas induzem um estado de morte no qual ficam inteiramente sujeitas às
vontades do bokor. Davis também popularizou a história de Clairvius Narcisse,
que alegou ter sucumbido a essa prática.
O processo descrito por Davis era um estado inicial de
morte, com animação suspensa, seguido pelo re-despertar, normalmente depois de
ser enterrado, em um estado psicótico.
Davis sugeriu que a psicose induzida por
drogas e pelo trauma psicológico de ter sido enterrado, reforçavam as crenças
culturalmente aprendidas e levavam os indivíduos a reconstruir sua identidade
como a de um zumbi, uma vez que, após a experiência a que eram submetidos, eles
passavam a "acreditar" que estavam mortos e não teriam mais outro
papel para desempenhar na sociedade haitiana. Segundo Davis, os mecanismos
sociais de reforço desta crença serviam para confirmar para o indivíduo a sua
condição de zumbi e tais indivíduos passavam a ser conhecidos por passear em cemitérios,
exibindo atitudes e emoções deprimidas.
O psiquiatra escocês R. D. Laing destacou ainda a ligação
entre as expectativas sociais e culturais e a compulsão, no contexto da
esquizofrenia e outras doenças mentais, sugerindo que o início da esquizofrenia
poderia ser responsável por alguns dos aspectos psicológicos da
"zumbificação”
As afirmações de Davis receberam críticas, particularmente a
sugestão de que feiticeiros haitianos possam manter "zumbis" em um
estado de transe induzido por drogas por muitos anos. Os sintomas de
envenenamento por TTX gama produz dormência e náuseas, podendo levar à
paralisia (em particular dos músculos do diafragma), inconsciência e morte, mas
não incluem uma marcha rígida ou um transe de morte semelhantes aos encontrados
nos zumbis. Segundo a neurologista Terence Hines, a comunidade científica
rejeita a tetrodotoxina como a causa deste estado e a avaliação de Davis sobre
a natureza dos relatórios dos zumbis haitianos é visto como excessivamente
crédula.
África do Sul
Em algumas comunidades da África do Sul, acredita-se que uma
pessoa morta pode ser transformada em um zumbi por uma criança pequena. É dito
que a magia pode ser quebrada com um sangoma poderoso o suficiente.
Características
De maneira geral, os zumbis nestas situações são do tipo
lentos, letárgicos, cambaleantes e irracionais - "modelo" que se
popularizou no filme A Noite dos Mortos-Vivos. Filmes criados já nos anos
2000, porém, trouxeram um novo conceito de zumbis, mostrando-os como mais
ágeis, ferozes, inteligentes e fortes que os antigos zumbis do cinema. Estes
zumbis mostram-se extremamente mais perigosos, sendo que apenas um deles já
constitui grande ameaça para um grupo. Em muitos casos em se tratando destes
zumbis "rápidos", os criadores utilizam a premissa de humanos
infectados com alguma patogenia, como é o caso no filme Extermínio (2002) e no
jogo para PCs Left 4 Dead (2008), ao invés de cadáveres reanimados - evitando a
"caminhada arrastada dos mortos", presente na variedade de zumbis
criada por George A. Romero.
Na série Living Dead, os zumbis começam com pouca
inteligência, passando com o tempo a reter algum conhecimento da vida passada e
repeti-los sem pensar (como ir para um local importante, ou continuar com uma
faca por causa do trabalho de cozinheiro), depois aprendem a usar ferramentas
básicas (Diário dos Mortos (2007)) e em Survival of the Dead (2010) os zumbis
desenvolvem uma maior inteligência sendo capazes de se comunicar, ir atrás de
um objectivo, e usar ferramentas de maneiras mais complexas.
Os zumbis se alimentam de pessoas, embora possam aprender a
se alimentar de outros seres, como cavalos (filme Survival of the Dead).
Infecção
A origem é sempre variável nas histórias, e muitas já foram
criadas. Elas vão das mais óbvias como um vírus natural ou um vírus artificial
criado em laboratório, indo até as mais improváveis, como um agente extra-terrestre
(como especulado pela imprensa no filme A Noite dos Mortos-Vivos (1968) ou até
mesmo uma punição divina (como é sugerido em Madrugada dos Mortos (2004). A
infecção espalha-se pela população através do contrato agressivo com um zumbi (o
que ocorre em praticamente todos os casos), exposição à causa da transformação
, ou mesmo após qualquer morte, seja ela natural ou acidental,
A contaminação, em certos casos, pode ainda afectar outros
seres vivos que não só os humanos. Por fim, a causa pode transformar a pessoa
em zumbi e não necessariamente lhe tirar sua consciência, ainda que esta fique
gravemente .
Eliminação
As obras nos mostram que é possível destruir os zumbis
definitivamente danificando-lhes o cérebro ou a estrutura neural, o que pode
ser conseguido atirando-lhes na cabeça (como na grande maioria das obras) ou
lhes quebrando o pescoço (mais especificamente nos filmes de Resident Evil e na
obra literária Orgulho e Preconceito e Zumbis - em certas obras, como nos
filmes de George Romero, nem mesmo a decapitação é capaz de exterminar
definitivamente um zumbi, uma vez que a cabeça decepada ainda tentará morder).
eu amo deuoquim dead eu adoro I LOVE ZUMBIS !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! NICKELODION E FOX
ResponderEliminarSe não for muita indiscrição, gostaria de saber o que o Nickelodeon tem a ver com a postagem?
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