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✝ Lembrança Infernal ~

Hello my puppets.....como estão?
Bom hoje titia Creepy Doll vem apresenta-lhes seu lado escritor ;3
Essa é uma fic escrita a uma velha amiga, baseada em um episódio do animê mundialmente famoso "Kuroshitsuji"....espero que gostem....é do gênero Angustia ~

Tenham péssimas lembranças.... ;3



Memórias, não são somente memórias, são fantasmas que nos fazem voltar a um momento em que preferimos esquecer. Assim como eu preferiria jamais lembrar do que ocorreu naquela época.
Era uma calma e linda tarde de Outono, eu estava voltando para casa, quando resolvi parar e olhar algumas vitrines de lojas que ficavam ali no caminho para casa, estava sozinha, e a rua não estava movimentada naquela hora; me distrai olhado as vitrines até que acabei virando uma rua e me perdi. Estava tentando achar o caminho para poder voltar para minha carruagem, quando me deparei com a loja mais linda, encantadora, do mundo todo. Ela tinha uma grande vitrine e na vitrine, à mostra, haviam várias bonecas, uma mais linda que a outra, qualquer garota iria querê-las para si própria. Eu estava encantada com tamanha beleza, olhava deslumbrada, nas pontas dos pés e com as mãos no vidro enquanto olhava detalhadamente cada boneca ali presente. Estava totalmente distraída quando comecei a ouvir uma música vindo de longe; então comecei a procurá-la. De primeira achei que ela viesse de dentro da loja, mais ao se distanciar da loja, a música ficava cada vez mais alta e tinha um ritmo contagiante, quanto mais se aproximava do local de onde estava vindo a música, mais contagiante era. Cheguei então até um grande barracão com um portão de madeira, olhei em volta e não havia ninguém, com medo porém curiosa resolvi espiar, achei então uma fresta na porta e tentei ver o que havia la dentro. A única coisa que consegui ver foram vários caixotes empilhados; resolvi então procurar minha carruagem, porém algo me puxou para dentro do barracão e então eu desmaiei. Algum tempo depois acordei e percebi que estava deitada, tentei me mover, mais meus movimentos foram em vão, e então ouvi uma voz suave e ao mesmo tempo amedrontadora.

- Acalme-se senhorita, se você se mover de mais, ira acabar se machucando - ele então segurou minha mão, sua mão era dura feito madeira, não conseguia sentir sua pele e muito menos seu calor, era gelado, assim como o ambiente.- e nós não queremos isso, não é mesmo?

Virei então meu rosto para tentar vê-lo, quando me virei, pude então ver seu rosto. Ele tinha a pele clara, e um semblante sem vida, seu cabelo era laranja como o fogo que queima a lenha no inverno, carregava consigo, pendurada no pescoço, uma pequena caixa de música. Observei-o por alguns instantes e então lhe perguntei:

- Q-quem é você?

- Me desculpe senhorita, meu nome é Drocell, Drocell Keinz... e você?

- Como assim? Você me sequestrou, porém nem ao menos sabe meu nome? - falei sem nem ao menos pensar.

- ele então fitando me, começou a rir - Eu não vou por nomes, e muito menos por riquezas, eu vou por beleza, se meu mestre gostou de você, então será você minha vítima!  - e então voltou a ficar sério.

- M-mas, vítima de que? - falei com a esperança de não ser vítima de algo terrível.

- Ora, minha jovem senhorita - ele sorriu friamente enquanto andava até uma mesa onde encontravam-se vários frascos com substâncias, as quais eu não sabia quais eram e nem para que serviam. - Você obviamente viu aquela bela loja de boneca não é mesmo? - perguntou enquanto pegava alguns frasco da mesa e olhava seus rótulos.

- S-sim...

- Pois então, todas aquelas lindas e encantadoras bonecas são jovens, quais meu mestre ordenou-me transformar em mercadoria - disse enquanto andava em direção ao lugar onde eu estava, colocou os frascos em uma pequena mesa ao meu lado, retirou a pequena caixa de música de seu pescoço e então sentou-se começando então a pentear meu cabelo - Você logo estará lhes fazendo companhia...

" Eu não quero virar uma boneca, alguém me ajude! " -pensei enquanto meus olhos se enchiam de lagrimas, de repente ouviu-se um estrondo por todo o local, o rapaz resolveu então ir procurar o que havia feito aquele barulho, aproveitando a ausência do rapaz, resolvi então tentar livrar pelo menos uma de minhas mãos. Após se remexer por algum tempo, consegui então livrar-me de uma das amarras e então, o mais rápido possível, livrei meu outro braço e depois minhas pernas, sempre olhando ao redor para ver se ele não estava vindo. Então sai correndo, passei por uma porta e percorri por um grande corredor onde haviam várias portas, mais somente uma aberta, adentrei então no lugar e foi quando, olhando pela janela, percebi que não estávamos mais dentro daquele velho barracão, e sim em uma mansão e encontrávamo-nos no segundo andar, ou seja, eu não poderia pular daquela altura. Decidi então permanecer ali escondida. "Devo estar segura aqui." Foi quando algo chamou minha atenção, era a voz do rapaz, entrei então em baixo da cama e permaneci em silêncio.

- ao voltar para a sala, onde havia me deixado presa e não me encontrar, Drocell ficou realmente bravo e pôs-se a procurar-me - Então você quer brincar de esconde-esconde? Então vamos ver quem ganha. - pegou sua caixa de música e novamente a pendurou em seu pescoço começando a tocá-la e cantar - "Rou to ichi de tsukure, tsukure, tsukure. Rou to ichi de tsukure, my fair lady. Tetsu to hagane de tsukure, tsukure, tsukure. Tetsu to hagane de tsukure, my fair lady. Kin to gin de tsukure, tsukure, tsukure. Kin to gin de tsukure, my fair lady." - enquanto ele cantava, caminhava pelo corredor comprido onde ficava a entrada do quarto onde eu me encontrava. A sua música parecia hipnotizar-me, porém eu consegui me manter escondida: ele então abre a porta do quarto, meu coração dispara na hora, eu então levo a mão até a boca enquanto algumas lágrimas escorrem por meu rosto. - Hum..onde será que minha pequena vítima se escondeu? - foi dizendo essas palavras que então ele abaixou-se para olhar em baixo da cama, porém, eu já havia juntado todas as minhas forças e saído correndo sem que ele percebe-se. - Hum...vamos ver por quanto tempo você consegue fugir de mim.

Sai do quarto desesperada, na esperança de conseguir outro lugar para esconder-me, entrei em uma porta que ficava na sala onde eu havia acordado, mas a única coisa que encontrei lá dentro foi uma mesa com vários frascos, olhei alguns rótulos de relance e o que me chamou mais a atenção foi um escrito "Cera Líquida", peguei então o frasco e me escondi em baixo da mesa e aguardei em silêncio.

- o rapaz saiu então novamente a minha procura, voltando a cantar a mesma música, após poucos minutos o ouvi abrindo a porta da sala de onde eu havia fugido e, pouco depois, ele para em frente a porta onde eu estava. Vagarosamente abriu a porta, meu coração novamente disparou, ele então caminhou até a mesa e logo após abaixou-se levantando a toalha que nela estava - Finalmente te achei... - disse enquanto levantava a toalha da mesa; ao me ver ele sorriu friamente e então joguei em seus olhos toda a substância do frasco qual eu havia pegado na mesa e o empurrei para traz passando por ele e saindo correndo, porém antes que eu conseguisse correr ele segurou minha perna fazendo com que eu caísse, então ele se levantou, tateou a mesa à espera de encontrar algo para limpar seus olhos, pegou um pano e limpou seu rosto, logo após olhou em meus olhos fazendo com que eu me arrepiasse inteira.- O que você pretendia com isso?

Fiquei fitando-o, ele então pegou-me no colo e levou-me até a sala onde eu havia acordado anteriormente, colocou me na mesa e antes de me prender, novamente bateram na porta, ao ver que ele se distraiu resolvi tentar escapar mais ele foi mais rápido e conseguiu me segurar, fazendo com que eu caísse e machucasse um de meus braços, ele então colocou me na mesa e prendeu me.

- Por causa da sua "brincadeirinha" você será punida, ao invés de fazer meu trabalho de uma vez, farei aos poucos, fazendo então com que você sofra... - ele disse enquanto voltava a pentear meus cabelos e logo em seguida pegou um de seus frascos e começou, com o auxilio de um algodão, a passar por meu corpo - Esse produto é para conservar sua pele, para que ela com o tempo não fique enrugada e nem apodreça rapidamente. - após terminar de passar por todo o meu corpo o  produto, ele levantou-se e olhou-me enquanto verificava a amarras - Dessa vez você não irá escapar e se escapar não terá para onde fugir. Amanhã eu volto para continuar meu trabalho. - ele então virou-se e saiu do local, andando calmamente.

O produto qual ele usou para conservar minha pele tinha um cheiro forte e como se não bastasse sentir uma vez, ele o utilizou durante uma semana. Após passar uma semana utilizando o conservante ele então trocou de produto, porém o cheiro era forte igual, e ele intercalava o novo produto com o conservante e dessa vez isso durou duas semanas. Eu já não aguentava mais o cheiro das substâncias e sempre passava mal. Foi quando ele decidiu começar a passar a cera liquida, nesse ponto eu realmente achei que iria morrer, havia desistido de tudo, havia desistido de pensar que alguém me resgataria, que alguém ainda estava a minha procura, após essas longas três semanas. Ele então começou a passar a cera em meu corpo naquela semana, meu corpo começou a perder aos poucos os movimentos, eu realmente pensei que morreria ali, sozinha e sem que ninguém soubesse o que me havia acontecido. Essa tortura, qual eu pensava que seria a final, durou três longos dias, no terceiro eu adormeci antes mesmo de ele chegar para a tortura diária. Passou-se dois dias sem que eu acordasse.

- Ela já deve estar pronta para ser vendida. À dias que não acorda! - ele então me pegou no colo e levou-me para outro lugar, foi então que eu finalmente acordei, olhei em minha volta e percebi que não estávamos mais no mesmo lugar, com uma grande dificuldade, caminhei até a janela.

"Não estamos mais naquela mansão." Pensei enquanto começava a difícil caminhada até a porta, ao abrir a porta daquele cómodo percebi então que não havia ninguém para impedir minha fuga, então juntei todas as minhas forças e escapei daquele lugar. Fiz um grande esforço até chegar a uma rua movimentada onde me viram, perguntaram o que havia acontecido e quem eu era e assim chamaram a polícia e então eu pude finalmente voltar para casa. Durante algumas semanas eu tive que hidratar, massagear e limpar bem minha pele para que saíssem todos os resíduos daquela tarde infernal. Qual eu preferia ter esquecido, mais, esses fantasmas que chamamos de memórias, não me permitem esse luxo, então viverei para sempre, carregando comigo essa lembrança infernal.



Créditos: Me...se for publicar em algum lugar.....coloque os devidos créditos .

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